Sinto saudades do sol
Que surgiu no amanhecer
Sem avisar
Amanhecendo
Timidamente
Timidamente
Brilhando
Timidamente
Brilhando
Brilhando
Brilhando
Timidamente
Tangendo
O
frescor da manhã
Timidamente
Sem
temor
Sem
temor
Sem
temor
Timidamente
Brilhando
Inflando
Brilhando
Inflamando
Brilhando
Queimando
Zênite
Zênite
Zênite
Zênite
Zênite
Zênite
Zênite
Brilhando
Queimando
Inflando
Inflamando
Brilhando
No seu estar...
Ar
Ar
Que
lhe contem
Sabe
Brilhar
Ar
Arranjo
Arcanjo
Amando
A terra
Que lhe tem
Terra
Útero da vida
Que vida dar
Sem cobrar
O seu brilho
Iluminando...
Iluminando...
Sinto
saudades
Do
amor
Do
sol
Que
hoje
Me
iluminou
Me
cobriu
Me
cozinhou
Me
pariu
Me
preparou
Para
a vida
Sinto
saudades...
Ele
Me
iluminava
Quando
No
horizonte
Quedou
Caiu
Sem
parceiros
Sem
preconceito
Sem
condicionar
Meu
aceito
Levou
o calor
Calou
Calou
Calou
Calou
O
calor
A
natureza ficou
A
noite chegou
A
umidade voltou
A
insanidade
Sem
flor
Sem
luar
Cobriu
a passagem
Mudou
a paisagem
Sem
aquecer
Sem
esquecer
Prenúncios
De
um amanhecer
Sem
cor
Sinto saudades
Do brilho
Do sol
Sinto saudades
Quando ele rompe
O horizonte
E penetra
O além
Sem pedir passagem
Sem se incomodar com o que ficou...
Se esconde...
Se
esconde...
Se
esconde...
Se
esconde...
Se esconde...
E me faz pensar
No novo amanhecer
Se esconde...
Sentindo vontade de ter
Um novo brilho
Um novo frescor
De uma nova manhã
Sem dor
Prazer
Do calor
Prazer
Que me faz viver
Prazer
Da luz
Que me faz
Brilhar
Brilhar
Brilhar
Que me conduz...
Me conduz
A um banhar
Imergindo
Ressurgindo
Rompendo
Me conduz
Banho de sol
Banho de luz
Banho de brilho
Banho que vai me trazer saudades
Quando morrer
Romper
Um outro horizonte...
Um útero
Um novo útero
A se penetrado
A ser habitado
Rompido
Esquecido
Penetrando
Outro mundo
Com mais brilho
Eu vou
Eu
vou
Eu
vou
Maior
Maior
Maior
Desconhecido...
Vida!...
Alvaro de Oliveira Neto
Fortaleza, 11/04/2014
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